sábado, 13 de fevereiro de 2010

BTT " Lightweight " - Em destaque: Cannondale Flash modelo 2010

Hoje quero dar a conhecer aos nossos visitantes esta linda princesa "perneta" que dá pelo nome de Cannondale Flash (modelo de 2010). Um peso-pluma total a que poucas marcas conseguem fazer frente.
Estiveram também presentes estas 2 beldades de quadros em carbono (ambas marca Be One), que completaram o trio de bikes com um peso total inferior a 8 kgs. Be One: Pearl (esq.ª) / Black (dt.ª).
Be One Pearl
Eu apresentei-me com esta lindissíma Massi Trax (modelo 2008), com aproximadamente 12,600 kgs.
Completamente equipada e pronta a seguir viagem, o peso desta Cannondale Flash de monobraço de suspensão acusa sensivelmente 7.400kgs (depende da marca da balança). 1 dedo indicador é suficiente para a levantar.

Uma das poucas personalizações que sofreu foi a colocação de um manípulo de desbloqueamento/bloqueamento da suspensão com uma "asa" mais comprida (peça imaginada e mandada fazer em exclusivo para esta bike pelo seu proprietário), para permitir o seu manuseamento sem que seja necessário tirar a mão esquerda do punho.
O quadro é fabricado em carbono, relativamente aos componentes as fotos falam por si.







É realmente uma bicicleta que enche as medidas até do mais exigente betêtista.

Pesagem após a lavagem. Afinal a água engorda!...

É tão leve que com frequência levanta a roda da frente :)

Iniciámos então um grupo de 9 betêtistas um passeio em ritmo light, aproveitando uma bonita tarde de sol de sábado, que já há muito tempo que o S. Pedro não nos oferecia uma... nem durante a semana.

Partimos do Parque Urbano de S. Lourenço (Abrantes) em direcção à Sr.ª da Luz e Chainça.


Espectacular descida em single track, com trilhos muito talhados aos habituais utilizadores, o pessoal do downhill. Aqui era só o começo... os trilhos continuavam a serpentear por entre os pinheiros.


Presentes estiveram também outras bikes muito bem apetrechadas, como sejamb a Cube, a Specialized e a Merida, que representaram bem a casa mãe.

Ainda não havíamos andado muitos kms e já havia um furo a contabilizar.

Uma boa oportunidade para utilizar a espuma selante...

Chegámos a um "beco" sem saída...

... o enorme leito do ribeiro não era por si só um problema...

... as águas frias eram o mais massacrante! Houve um bravo a fazer a travessia à bruta...

... no entanto há sempre uma outra solução...
... uns kms mais à frente o trilho obrigava-nos a atravessar o mesmo ribeiro novamente para a outra margem...

... e novamente para o outro lado! Foi de doidos.
Finalmente, com os pés encharcados, cumprimos uns curtos 30kms. A luz do dia não permitia muito mais e as dores nos pés, de gelados que estavam, davam cabo do pessoal. Restava lavar as meninas do btt.

Prontas para irem para casa e esperar sabe-se lá quanto tempo até que volte a deixar de chover!
Reportagem: J.V. (Textos e fotos)